Domingo de carnaval. O meio. Dois dias depois e dois dias porvir. O lugar onde você já não sabe mais o que quer de tudo aquilo, de toda aquele confete e purpurina.
O mar invade o centro. Com o Boi tolo.
Nada de fome, só sede. Mas sede de quê? Toda essa festa, para que essa festa... Essa data marcada para ser feliz. A obrigação de ser feliz. Não só hoje, mas sempre. Felizes para sempre.
Mas toda essa fusão de cores, suor e pele revela a triste sina de que tudo se acabará na quarta-feira.
Aproveite enquanto der, essa miragem de alegria.
Na quarta-feira sempre desce o pano, Dani.
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